Conheça a história da neuro-oftalmologia

Na virada do século 20, não havia livro didático em língua inglesa que abordasse o terreno em que as especialidades de Oftalmologia e Neurologia se encontravam.

Em 1906, para reunir sob uma mesma capa assuntos ligados a ambas as especialidades, os Doutores William Posey (Professor de Oftalmologia na Filadélfia) e William Spiller (Professor de Neurologia na Pensilvânia) editaram o primeiro livro com assuntos sobre oftalmo-neurologia, intitulado “O olho e o sistema nervoso – suas relações diagnósticas”.

Mas foi o Dr. Frank B. Walsh que, mais adiante, desenvolveu e popularizou o campo da neuro-oftalmologia, tornando-se o pioneiro na especialidade. Médico canadense formado em 1921, o Dr. Walsh exerceu medicina geral e cirurgia e, posteriormente, interessou-se por neuro-oftalmologia.

Em 1930, ele ingressou no Wilmer Institute, da Universidade Johns Hopkins, e foi imediatamente atraído por neurocirurgia, neurologia e pelos aspectos neurológicos da oftalmologia. Nas manhãs de sábado, o Dr. Walsh organizava conferências sobre neuro-oftalmologia que atraiam especialistas em neurologia, neurocirurgia, oftalmologia e medicina geral. Essas conferências tornaram-se lendárias, com apresentações de casos difíceis e desafiadores que eram resolvidos com todo o “brain power” das equipes do Hospital Johns Hopkins.

Por mais de 10 anos, o Dr. Walsh reuniu material, e em 1947 publicou o primeiro livro didático sobre neuro-oftalmologia: “Clinical Neuro-Ophthalmology”.

O livro tornou-se a “bíblia” da neuro-oftalmologia, e foi atualizado ao longo dos anos por gerações de seus alunos. Sua última edição tem 3 volumes e mais de 3.600 páginas, e aborda todos os campos da especialidade.

O Dr. William F. Hoyt foi o aluno mais brilhante do Dr. Walsh. Falecido em 2019, o Dr. Hoyt é considerado o pináculo da neuro-oftalmologia moderna.

Em 1956, o Dr. Hoyt foi designado residente para acompanhar o Dr. Walsh em suas palestras e eventos no campus da Universidade Johns Hopkins. Em seguida, fez estágio de neuro-oftalmologia na Universidade de Viena com o Dr. Frederick Cordes, mas retornou a Baltimore para um segundo estágio com o Dr. Walsh.

Ele foi treinado e trabalhou muito com o Dr. Walsh. As interações com o Dr. Walsh marcaram profundamente sua carreira, tendo sido convidado a escrever a monumental terceira edição do livro “Clinical Neuro-Ophthalmology”, em 1967.

Como professor da Universidade da Califórnia, o Dr. Hoyt publicou mais de 274 artigos científicos, vários deles listados como alguns dos mais importantes já publicados no campo da oftalmologia. Contudo, o maior orgulho do Dr. Hoyt foi ter treinado muitos médicos: foram 71 estagiários, entre bolsistas americanos e estrangeiros. Esses alunos usaram seus conhecimentos para tratar um número incontável de pacientes em todo o mundo e criaram seus próprios programas de treinamento, expandindo o impacto e a influência do Dr. Hoyt.

A Faculdade de Medicina da USP e a Neuro-Oftalmologia

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