A retina inteira contém milhões de fotorreceptores (receptores de luz), que são divididos em dois tipos: cones e bastonetes, cujas principais diferenças funcionais ocorrem no nível de luminosidade com que ambos funcionam.
Em locais mais iluminados, funcionam os fotorreceptores cones, e aqueles com pouca iluminação demandam a atuação dos fotorreceptores bastonetes. Os cones se concentram mais na área central da retina e se associam à percepção de cores.
Todas as fibras nervosas que se formam na retina confluem para um único ponto chamado de “papila óptica” para formar o nervo óptico, que faz com que a informação visual deixe o olho e vá para as áreas da visão no cérebro.
Algumas doenças podem acometer a retina e o nervo óptico, comprometendo a capacidade visual do paciente. O médico oftalmologista pode solicitar o exame de retinografia para o diagnóstico e o acompanhamento de pessoas que já desenvolveram doenças que afetaram a retina e o nervo óptico e de pessoas que têm doenças que trazem risco para o desenvolvimento de problemas na retina e no nervo óptico.
Algumas retinografias podem ser feitas com filtros especiais (como a autofluorescência), que ajudam na visualização de determinadas doenças da retina, da coroide e do nervo óptico (como as drusas do nervo óptico). Aparelhos mais sofisticados ainda possuem outros filtros, como infrared, red-free e blue filter.
Uma outra modalidade de retinografia é a angiofluoresceinografia, em que as fotos são feitas com um filtro especial após a injeção de um contraste (a fluoresceína) na veia. O contraste pode extravasar ou ser captado por estruturas doentes na retina, na coroide ou no nervo óptico e ajudar no diagnóstico e seguimento de muitas doenças.
Não há a necessidade de suspender qualquer medicação ou colírios de uso rotineiro e nem de estar em jejum.
Durante o exame, como as fotografias do fundo do olho são tiradas com flash, o paciente pode sentir desconforto e fotofobia.
Após o exame, não é exigido nenhum cuidado especial ao paciente. Apenas recomenda-se o uso de óculos escuros para reduzir o desconforto causado pela dilatação das pupilas e que o paciente aguarde até que sua visão volte ao normal antes de realizar suas atividades de rotina, principalmente dirigir, pois o colírio utilizado para dilatar os olhos torna a visão embaçada por até seis horas.
No caso da angiofluoresceinografia, algumas clínicas podem solicitar um jejum de 3 horas, pois existe a pequena possibilidade de o contraste determinar efeitos adversos, tais como náuseas, vômitos durante o exame e raramente havendo risco de hipersensibilidade grave ao contraste. Depois do exame, ocorre um período de coloração amarelada da pele e da urina até a eliminação do contraste utilizado.
A retinografia e a angiofluoresceinografia são exames importantes no diagnóstico e seguimento de muitas doenças que afetam os nervos ópticos em conjunto com repercussões retinianas. Também auxiliam na diferenciação entre doenças do nervo óptico e da retina. Ainda, há doenças neurológicas que trazem consigo manifestações na retina e nos nervos ópticos que podem ser assintomáticas e não detectáveis ao exame direto do fundo do olho.
O exame de retinografia pode identificar doenças oftalmológicas e neurológicas mesmo quando o paciente não apresenta nenhum indicativo de ser portador de uma patologia. Dessa maneira, trata-se de um exame importante para o diagnóstico precoce e a indicação adequada de tratamento.
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