Evidências recentes indicam que as células ganglionares da retina intrinsecamente fotossensíveis (abreviadas por IPRGC) desempenham um papel fundamental no mecanismo da fotofobia.
Durante anos, pesquisadores levantaram hipóteses sobre a existência de um “transdutor” de fotofobia no olho. Uma luz brilhante, como olhar diretamente para o sol, provocará uma sensação dolorosa em quase todos, quase certamente uma resposta protetora que provavelmente é compartilhada por todos os seres vertebrados. A dor induzida pela luz nos desencoraja a olhar para objetos intensamente brilhantes que podem prejudicar nossa retina.
Até recentemente, não estava claro como a luz poderia ser transformada em um estímulo doloroso. O transdutor parece ser a célula ganglionar da retina intrinsecamente fotossensível (IPRGC), que contém a célula de melanopsina, um fotopigmento. Essas células são “intrinsecamente fotossensíveis” justamente por conterem esse fotopigmento, o que significa que podem ser estimuladas pela luz mesmo na ausência de estímulos provenientes dos fotorreceptores tradicionais, os bastonetes e cones.
Alguns pacientes reconhecerão que são especialmente sensíveis à iluminação artificial interna. O paciente perspicaz reconhecerá que é especificamente sensível à luz interna artificial não incandescente. Os monitores de computador são uma fonte comum de desconforto para o paciente fotofóbico. Curiosamente, muitos pacientes tendem a ter menos problemas com a luz natural do sol, a menos que sejam confrontados com o brilho excessivo que vem de superfícies altamente reflexivas.
Muitos pacientes com queixa principal de fotofobia terão um exame oftalmológico normal, mas ainda há muitos outros sinais a serem observados pelo médico. Não é incomum que pacientes fotofóbicos usem óculos escuros na sala de espera. Às vezes, o paciente pode precisar pedir para que sejam apagadas as luzes da sala de espera ou da sala de exame, o que pode indicar que ele é fotofóbico.
De modo simplificado, as causas de fotofobia podem ser agrupadas em 4 categorias:
A fotofobia é diagnosticada por meio dos sintomas relatados pelo paciente. Como qualquer outro sintoma, ela requer, de forma cuidadosa, a avaliação da história do paciente e a realização de exame clínico.
Exames oftalmológicos, neuro-oftalmológicos ou neurológicos apropriados podem identificar se existe alguma condição nos olhos ou alguma alteração neurológica que possa ser a causa da sensibilidade à luz.
O tratamento da fotofobia baseia-se no tratamento da etiologia subjacente da sensibilidade à luz. Fazer o diagnóstico correto é crucial, pois abordar a doença subjacente é a pedra angular do tratamento.
Opções gerais de alívio para fotofobia podem incluir:
Também é importante fazer consultas regulares ao oftalmologista, para que ele avalie a saúde ocular e assim evite o surgimento de algum quadro negativo.
A fotofobia está associada a várias condições oftalmológicas e neurológicas. Tais doenças podem necessitar de uma abordagem multidisciplinar, ou seja, do envolvimento de diversas especialidades médicas.
O médico especialista em neuro-oftalmologia está capacitado para diagnosticar, investigar, fazer as orientações terapêuticas adequadas e indicar as avaliações médicas que se fizerem necessárias aos pacientes com fotofobia.
Esse profissional, que diagnostica e trata as doenças oculares que têm origem na visão, bem como aquelas relacionadas ao sistema nervoso, está apto a fazer a abordagem e o acompanhamento adequado dos problemas que causam fotofobia.
Se você apresenta fotofobia e precisa de uma avaliação especializada em neuro-oftalmologia, agende uma consulta com o Dr. Roberto Battistella.
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