Entenda o que faz um neuro-oftalmologista
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Profissional relaciona a oftalmologia e a neurologia no cuidado com os olhos; a neuro-oftalmologia é o local de encontro das duas especialidades

Diferente de outras áreas da oftalmologia, a neuro-oftalmologia é uma subespecialidade médica que não trata apenas de uma região específica do olho. O neuro-oftalmologista, além de oftalmologista (mais raramente, um neurologista), é um profissional que cuida de problemas visuais relacionados ao sistema nervoso. Neste conteúdo, você vai saber mais sobre o trabalho do neuro-oftalmologista e sua importância para o cuidado com a saúde dos olhos.

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O que faz um neuro-oftalmologista?

Para falarmos em termos específicos, a neuro-oftalmologia trata das manifestações oculares relacionadas a problemas do sistema nervoso central como, por exemplo, os nervos ópticos, responsáveis por transmitir os impulsos nervosos para o cérebro decodificar as imagens. Neste contexto, é necessário um trabalho integrado do neuro-oftalmologista junto aos neurologistas e neurocirurgiões.

Mas, a parte neurológica da visão também pode ser acometida por doenças gerais do organismo. Sendo assim, o neuro-oftalmologista pode precisar trabalhar com médicos de outras áreas, como endocrinologistas, infectologistas, oncologistas e reumatologistas, entre outros, para um melhor entendimento de cada caso.

Durante a avaliação neuro-oftalmológica, o médico analisa detalhadamente a história clínica do paciente, realiza um exame detalhado do sistema visual incluindo, além do exame oftalmológico completo.

Também são feitos exames mais específicos da movimentação dos olhos, das pálpebras, das reações pupilares, do fundo de olho e do campo visual. O médico analisa também informações de exames oftalmológicos prévios, exames laboratoriais e de neuroimagem como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada.

Quais são os principais distúrbios tratados pelo neuro-oftalmologista?

Além do nervo óptico, as doenças neuroftálmicas podem afetar áreas visuais do cérebro, as pupilas e os nervos oculares motores (responsáveis pelo movimento dos olhos). Entre os problemas tratados pelo neuro-oftalmologista, podemos citar os seguintes:

  • Eventuais alterações na movimentação ocular e estrabismos;
  • Perda de visão de origem desconhecida, ou seja, cujo exame oftalmológico tem aparência de normalidade, sem explicação aparente;
  • Algumas doenças sistêmicas relacionadas aos olhos, tais como os distúrbios de tireoide, da glândula hipófise, e os distúrbios associados às doenças reumatológicas e infecciosas, entre outros;
  • Determinados distúrbios de perda de campo visual, os quais eventualmente podem ser de grande gravidade;
  • Perda de visão temporária (momentos de perda transitória da visão);
  • Diplopia (a chamada visão dupla);
  • Neurite óptica (uma inflamação do nervo óptico);
  • Neuropatia óptica isquêmica, que corresponde a uma alteração da função do nervo óptico decorrente da disfunção em sua circulação sanguínea (isquemia);
  • Diferenças de tamanho entre as pupilas;
  • Papiledema: inchaço (edema) dos nervos ópticos por aumento da pressão dentro da cabeça.

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Como se preparar para um exame neuro-oftalmológico?

Quando o paciente é encaminhado para um neuro-oftalmologista, é importante que ele se prepare adequadamente para a consulta. Veja algumas dicas que podem ajudar a tornar a consulta mais eficaz e contribuir para o diagnóstico e tratamento:

  • O médico que fez o encaminhamento deve informar ao oftalmologista especialista em neuro-oftalmologia todo o histórico clínico do paciente. Para facilitar, ele pode elaborar um laudo de encaminhamento contendo todas as informações;
  • Leve à consulta todos os exames realizados, sejam de sangue, do líquor, de imagem (ressonância magnética, tomografia) e oftalmológicos (retinografia, OCT, campo visual e outros que tiver);
  • Caso possua os exames em CD/DVD, ou acesso digital aos seus exames e não se incomodar em passar ao médico, é sempre melhor;
  • Se possível, vá acompanhado para a consulta, pois a maioria dos exames exige que a pupila seja dilatada, o que deixa a visão embaçada. O efeito do colírio dura, em média, seis horas e não é aconselhável dirigir nesse período. Como a visão pode ficar mais sensível, leve também óculos escuros;
  • Informe ao neuro-oftalmologista todos os medicamentos em uso, incluindo dosagem e o tempo de uso;
  • Recomenda-se que se não use maquiagem sobre os olhos para que o médico possa examinar melhor as pálpebras.

Quando procurar um neuro-oftalmologista?

Caso haja algum problema na visão que não é detectado por um exame oftalmológico convencional, pode ser a hora de procurar um neuro-oftalmologista. Alguns sintomas podem ser indicativos de que esse momento chegou, veja quais são os principais:

  • Visão dupla;
  • Baixa de visão inexplicável;
  • Diferença no tamanho da pupila;
  • Perda de campo visual;
  • Doenças neurológicas que se associam com sintomas visuais.

Qual é a importância desta especialidade?

Como dissemos, a neuro-oftalmologia é uma especialidade da medicina que trata de problemas nos olhos ligados ao sistema nervoso, e até a outros órgãos do corpo humano. O neuro-oftalmologista é um profissional capacitado e com conhecimento para avaliar essa condições. Frequentemente, os pacientes que são encaminhados para exame neuro-oftalmológico já foram vistos por um ou mais médicos oftalmologistas ou neurologistas na tentativa de encontrar um diagnóstico mais preciso para seus problemas visuais.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia

Dr. Roberto Battistella