Exames oftalmológicos: entenda para que serve cada um
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Eles são bem mais diversos do que se imagina – o que corresponde à diversidade de males e doenças que acometem o globo ocular

Os olhos estão entre os órgãos mais complexos do corpo humano. A bem da verdade, a complexidade deles é tamanha que apenas o cérebro os supera nesse quesito. Mas há aqui um detalhe: os globos oculares são uma extensão do cérebro humano.

As células da retina, por exemplo, são consideradas quase como “células cerebrais”. Os neurônios que ali se originam unem-se para formar o nervo óptico, o qual segue para o interior do cérebro levando informações visuais a diversas regiões do sistema nervoso.

O exame oftalmológico (ou exame oftalmo, como também é conhecido) é fundamental no diagnóstico e prevenção das doenças oculares e muitas outras que se originam no sistema nervoso central.

O que é um exame oftalmológico?

Um exame oftalmológico é um exame do globo ocular, em suas múltiplas facetas e funções visuais. A multiplicidade dos exames oftalmológicos deriva da complexidade do olho humano. A consulta com um oftalmologista pode ser realizada em qualquer fase da vida, sem restrição de idade.

Evidentemente, os exames oftalmológicos são fundamentais quando existem sintomas associados à visão. Mas, mesmo que a pessoa não apresente nenhum sintoma que indique um problema ocular, os exames oftalmológicos podem ser realizados de forma periódica, ao menos uma vez ao ano, e com intervalos menores caso o paciente tenha histórico de doenças oculares ou seja usuário de lentes ou óculos.

Vamos, agora, conhecer os principais tipos de exames oftalmológicos.

Quais são os tipos de exames oftalmológicos?

Em linhas bastante gerais, os exames oftalmológicos dividem-se em:

  • Exame de acuidade visual e refração: esse é o exame oftalmológico regular, o qual mostra se a pessoa enxerga detalhadamente uma palavra ou um símbolo a uma distância específica. Também é importante para definir o grau das lentes dos óculos;
  • Potencial de Acuidade Visual (PAM): é um exame que permite avaliar o potencial da visão central. É principalmente usado no pré-operatório de algumas cirurgias, como a catarata, estimando a acuidade visual que pode ser atingida após a cirurgia.;
  • Avaliação de Senso Cromático/Cores (Teste de Ishihara): é o teste mais usado para a detecção do daltonismo (incapacidade de distinguir cores, ou ao menos de algumas cores);
  • Biomicroscopia em lâmpada de fenda: utiliza um microscópio e uma lâmpada que emite uma luz muito brilhante na forma de uma fenda. É um exame padrão usado para analisar estruturas internas e externas como, por exemplo, córnea, íris, cristalino, nervo óptico e retina;
  • Tonometria: é o exame oftalmológico que mede a pressão intraocular. É muito usado no diagnóstico e seguimento do glaucoma, além de muitas outras condições oculares;
  • Ceratometria: faz a medição da curvatura da superfície da córnea. É, sendo assim, relevante para pessoas que necessitam adequar suas lentes de contato;
  • Exoftalmometria: tem por função a medição do grau de protrusão (saliência) do globo ocular e ajuda a detectar doença das órbitas, entre outras;
  • Mapeamento de retina: popularmente conhecido como “exame do fundo do olho”, serve para estudar mais detalhadamente a retina;
  • Teste de Schirmer: pouco conhecido, mas muito importante, o Teste de Schirmer avalia a capacidade do olho de produzir lágrimas – portanto, a capacidade do mesmo em deixar-se hidratado.

É importante observar que existem outros exames oftalmológicos além desses. Na verdade, existem dezenas de outros exames oftalmológicos necessários para avaliação de inúmeras condições oculares.

Entre em contato com o neuro-oftalmologista Dr. Roberto Battistella para agendar uma consulta.

Fonte: Dr. Roberto Battistella