Este exame pouco invasivo auxilia na detecção de quadros associados inúmeros distúrbios visuais, condições oftalmológicas e neuro-oftalmológicas
A ressonância magnética na oftalmologia é um exame de diagnóstico por imagem de alta definição. Seu método não utiliza nenhum tipo de radiação ionizante, mas produz imagens usando um campo magnético e ondas de rádio. Ela produz imagens de qualquer parte do corpo humano.
Assim, a ressonância magnética na oftalmologia estuda de forma pouco invasiva os globos oculares, as órbitas e toda a parte neurológica da visão. É um exame muito usado no diagnóstico e controle de uma variedade de doenças, como tumores, doenças inflamatórias, degenerativas e traumas, entre outras condições.
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Como é feito o exame da ressonância magnética do olho?
O exame de ressonância magnética na oftalmologia é usado para a avaliação das órbitas (ressonância magnética da órbita bilateral), das vias ópticas centrais (partes das vias ópticas que levam as informações visuais até áreas específicas da visão no cérebro), e também dos locais relacionados ao controle da movimentação dos olhos. O exame é feito em uma máquina de ressonância magnética, que é composta por uma espécie de maca que desliza dentro de um tubo, permitindo que qualquer parte do corpo possa ser examinada. É necessário permanecer imóvel por alguns minutos durante o exame, pois qualquer movimento pode prejudicar a correta captação das imagens pelo aparelho.
Graças a tal procedimento, torna-se possível ao radiologista e ao oftalmologista visualizar diferentes estruturas dos globos oculares, das órbitas e do sistema nervoso, o que justifica a importância da ressonância magnética na oftalmologia no que diz respeito ao diagnóstico e consequente tratamento de doenças que afetam a visão.
Antes do exame em si, é preciso se certificar de que objetos metálicos ou magnéticos não estejam com o paciente, uma vez que a máquina de ressonância magnética opera como um ímã potente.
Algumas orientações gerais são úteis para a ressonância magnética na oftalmologia:
- Retirar antes do exame objetos metálicos, como joias, brincos, pulseiras e piercings;
- Aparelhos ortodônticos móveis precisam ser retirados. Os fixos, embora possam prejudicar a qualidade do exame, não costumam representar risco;
- O uso de marca-passo cardíaco é uma contra-indicação ao exame;
- Outras próteses metálicas habitualmente são avaliadas segundo protocolos de cada serviço de radiologia;
- A execução do exame depende da adequada acomodação do paciente no equipamento. Pacientes muito obesos podem não conseguir realizar o exame.
- Estar com o cabelo seco, sem produtos químicos aplicados, como creme para pentear ou leave-in, e sem acessórios que prendem o cabelo, como grampos ou presilhas;
- Estar sem maquiagem;
- Habitualmente, não é recomendado que pacientes com tatuagens, maquiagem definitiva ou micro pigmentações feitas nos últimos 30 dias sejam submetidos à ressonância magnética;
- Cílios postiços removíveis podem ter partes metálicas e ferromagnéticas e, por isso, convém que sejam removidos antes do exame.
- O paciente precisa ter rins em bom funcionamento por causa do contraste;
- Se o paciente for alérgico ao contraste, este não poderá ser utilizado.
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Quando devo fazer o exame de ressonância magnética na oftalmologia?
De modo geral, o exame de ressonância magnética na oftalmologia pode ser indicado sempre que houver suspeita ou evidência de alguma doença que esteja afetando partes do aparelho visual localizadas dentro das órbitas e do sistema nervoso. A neuro-oftalmologia usa muito a ressonância magnética como exame complementar.
Quanto custa uma ressonância magnética do olho?
Os valores dos exames de ressonância magnética costumam variar dependendo da área a ser estudada e da complexidade do exame. Na maior parte das vezes, as clínicas e consultórios preferem fazer apenas uma divulgacão interna dos valores de consultas, exames e procedimentos. Sendo assim, é necessário entrar em contato com o local onde se pretende realizar o exame para saber o seu valor.
Qual a importância do oftalmologista no diagnóstico de tumores cerebrais?
Disfunções visuais podem muitas vezes ser a primeira manifestação de doenças tumorais do cérebro. Em outras circunstâncias, a evolução de algumas destas doenças pode afetar a visão de muitas formas diferentes.
A ressonância magnética na oftalmologia é importante na identificação das doenças das órbitas e do sistema nervoso que afetam a visão. Saber quando, como e qual exame pedir é parte fundamental no diagnóstico de muitas doenças.
A solicitação de exames de imagem, entre eles a ressonância magnética, é uma prática comum dentro da neuro-oftalmologia.
Se você tem um problema neuro-oftalmológico e precisa de uma avaliação especializada, agende uma consulta com o Dr. Roberto Battistella.
Fontes: